sexta-feira, 6 de março de 2015

O POETA ROGÉRIO PACHECO FAZ UMA HOMENAGEM À TODAS AS MULHERES

Uma homenagem em forma de poesia. (Em anexo)


Robério Pacheco

MULHER

Letra e música: Robério Pacheco

 

Como posso viver sem você

Você é meu bem querer
Minha doce jóia rara
Você é meu doce momento
Você é o instante é o tempo
É  a força que me ampara (bis)

Você é a voz que acalanta
Que afaga a tristeza e a dor
Você é a mãe que amamenta
Você é o encanto,  é a poesia
Você é a pureza da flor

Você que é discriminada
Mulher tão guerreira, és ação
Você tá nos versos que canto
Você é  a pureza das águas
Nascente de um ribeirão

Como posso viver sem você ...

Você é a paz que liberta
É o instante fecundo, és amor
Você é o sol que amanhece
Você é o verso que canto
Você é a plenitude do amor

Você  é a irmã Dulce doce amor
Ou a madre Tereza de Calcutá
Você é a poesia dos ventos
Soprando de leve as águas
Banhando as areias do mar

terça-feira, 3 de março de 2015

HERMIRO SOLIDÁRIO À MOACIR

Olá Jovino, tudo bem? É natural, mas creio não haver preparo para a definitiva passagem ao oriente eterno. Os caminhos escolhidos nem sempre permitem conviver proximamente, contudo, encontramos a redução da distância no período de "ajuntamento", onde todos convergiam suas energias para o local de formação. Neste curto período de tempo conseguimos construir uma grandiosa amizade ou no minimo uma referência de conhecimento. Em qualquer momento dessa amplitude, as ausências são sentidas como a colega Moacyr (Cururu) que boas lembranças nos deixa da convivência neste antigo campus da Escola de Agronomia da UFBA, atual campus de Cruz das Almas da UFRB, onde trabalho. Rogamos ao Senhor nosso Deus que saciei com muita luz a caminhada espiritual do saudoso colega. Esteja com Deus meu irmão! Saudades!! Nossos sentimentos aos familiares!
Um grande abraço pra vc Jovino extensivo aos familiares Luz e paz!

Hermiro

A MORTE DA EBDA

O Blog de Agronomia, tem, lamentavelmente, noticiado mortes de colegas queridos. Mas isto faz parte da vida. É da natureza dos indivíduos nascer e morrer.
No réquiem que Cícero Magalhães faz ao querido Luiz Gonzaga (post anterior) ele cita, também, a morte da EBDA. Esta morte meus caros não é da natureza. Esta é uma morte provocada pela incompetência e pela irresponsabilidade de um governo.
Lamentável nesta morte é a omissão e o silêncio de uma classe, a dos engenheiros agrônomos, outrora tão combativa. Lamentável é ver esta empresa ser enterrada como um indigente, em cova rasa, sem nenhum séquito para lhe render homenagens póstumas que ela merece. Não colocaram sequer uma lápide com a data de seu nascimento e da sua morte. Nada! 
Fez os governantes atuais como faziam os governantes da ditadura (lembram-se?), que enterravam seus opositores em cemitérios clandestinos.
Um governo que mata uma instituição com o passado da EBDA - uma instituição que é necessária para o desenvolvimento social; uma instituição, a única, que tem a capacidade de sustentar a agricultura familiar - guilhotinou-a porque não conhece as necessidades da famílias de trabalhadores do campo que precisam de assistência técnica, séria, eficiente e gratuita, famílias que carecem de crédito para produzir alimentos, criar empregos e desenvolver o país.
Só uma uma instituição com a tradição da EBDA, com o acervo da EBDA, com os técnicos da EBDA, com os conhecimentos da EBDA será capaz de de levar avante este desafio que é transformar o campo em um mar de prosperidade.
Ao invés dos tiros de canhão que atingiu o coração da nave de desenvolvimento que transportava no seu interior milhares de servidores dedicados, deveria lhe dar o governo, uma UTI para restabelecer os objetivos da ANCARBA, lá dos idos da década de 1960.
Mas não, os governos foram dando à instituição veneno em doses pequenas para não matá-la de vez. A intoxicação foi lenta e gradual.
A morte se deu agora. Milhões de agricultores desassistidos. Milhares de servidores desempregados. A desesperança se alastra pelo campo da agricultura familiar na Bahia. Uma vergonha.
Peço aos colegas que enviem a este Blog opiniões sobre o assassinato da EBDA.
Usem o email agr.ufba@gmail.com .

WALSON COMUNICA O FALECIMENTO DO COLEGA MOACIR (CURURU)

Jovino, Infelizmente quem faleceu no ano passado foi o inesquecível Cururu.


Abs, Walson

segunda-feira, 2 de março de 2015

UM ADEUS A LUIZ GONZAGA LIRA - POR CÍCERO NASCIMENTO MAGALHÃES

GONZAGÃO, ATÉ BREVE!

GONZAGÃO, homem de notório saber, de inteligência exponencial, uma das pessoas mais inteligentes que conheci, um verdadeiro gênio.
 Partiu para Pátria Celestial em 16 de fevereiro de 2015 – Luiz de Gonzaga Lira.
 Contador de histórias, fazia análises profundas dos casos que narrava. Por onde passou - Cajazeiras/PB - sua terra natal-, Bahia, Paraíba, João Pessoa, Recife, Fortaleza, tinha uma boa história para contar.
Apaixonado pela  música ,política e literatura, sempre tinha opiniões e posicionamento sobre tudo que nos cercava. Se ao invés de agronomia tivesse estudado medicina como pensou na época do vestibular, creio que tinha grande chance de enveredar pela política, começando pela prefeitura de Cajazeiras, com certeza chegaria no congresso nacional.
Trabalhou na  EBDA, mas deveria estar em outro lugar; projetando e realizando ações, no limite do conhecimento internacional, tamanha sua genialidade  e curiosidade, onde certamente, seria mais valorizado e respeitado.
Homem valente,  ético  e  de uma só palavra. Sem concessões. O "Sim" era sim e o "Não" era não, o talvez era raro e estamos conversados.
Passei a conhecê-lo em maior profundidade quando exercia um cargo na direção e ele era o chefe de um departamento.
 Nos últimos anos, trabalhamos na mesma  sala,  compartilhamos  idéias,  críticas,  presenciei seu zelo com as pessoas, preocupações e prospecções para o futuro técnico da Empresa. Muitas delas se concretizando no momento...
 Tornou-se então meu redator, revisor, conselheiro,  contador,  e  de inúmeros colegas -  fazendo o imposto de renda.
Após cerca de 45 anos de trabalho, muitas histórias para contar, algumas decepções e mágoas acumuladas, o corpo físico debilitou,  mas, sua mente com uma  rapidez  de piloto de caça...Sofria mais com as dores do descaso da empresa...
 Na última visita que lhe fiz, ele externou certa insatisfação e frustação com a direção da EBDA e não conseguiu conter as lágrimas. Chorou e eu me emocionei junto, não sei se por empatia ou  autoreconhecimento.
As palavras de conforto que me vieram vendo que a sua mente continuava ágil, ainda que num corpo com inúmeros problemas graves , foi dizer que apesar dos caminhos de Deus serem de difícil compreensão, eles são assim para todos nós.
Neste momento em que é decretada a extinção da empresa que trabalhamos por décadas, dizer quase que simultaneamente adeus ao meu querido colega de sala, é uma perda profunda e sobreposta.
Merecerá sempre dos seus colegas, funcionários  e da sua querida família o reconhecimento e a lembrança como sendo um grande homem do Bem!
GONZAGÃO,  na morada  eterna,  o seu lugar é  na Luz do Sol Nascente, no amanhecer da sua querida e inesquecível Cajazeiras.
Saudade.

Cicero Nascimento Magalhães

Engenheiro Agrônomo